O processo de instalação dos monocomandos é bem diferente das torneiras popularmente conhecidas como convencionais. Por se tratar de um sistema que libera água quente e fria, é essencial tomar a decisão de instalar um monocomando desde o início da obra, garantindo que a tubulação e a forma de aquecimento desejada esteja adequada. Com a preparação correta no momento da obra, a instalação e a futura troca da peça torna-se um processo simples.
Ou seja, os monocomandos necessitam de uma estrutura específica, incluindo um sistema de aquecimento de água — seja a gás, elétrico ou solar — para atender às necessidades de banheiros e cozinhas. Na foto, o monocomando Insignia da Roca. Com acionamento lateral e tecnologia Cold Start, aposta no design inovador, sofisticação, ergonomia e praticidade para projetos de banheiros únicos. O produto foi premiado em 2019 com o IF Design Award, na categoria Product Design, um dos mais emblemáticos do universo do design mundial.

Para instalação de monocomandos em banheiros e cozinhas onde existiam apenas torneiras tradicionais, há duas opções que podem ser analisadas. No caso de imóveis que já contam com o sistema de aquecimento de passagem, é necessário checar se foi previsto em obra a tubulação de água quente necessária para a instalação do monocomando. Esta informação pode ser encontrada facilmente no manual fornecido pela construtora.
Caso não haja tubulação adequada, para evitar grandes reformas, um outro caminho pode ser seguido: a instalação de um aquecedor elétrico. O aparelho, que pode ser ocultado pelo gabinete, precisa apenas de um ponto de energia elétrica e de um flexível que será o responsável por conectar o monocomando ao fornecimento de água quente. Todo o processo de instalação deve ser feito por profissionais capacitados para evitar erros de instalação, vazamentos e danos permanentes aos móveis ou metais.
Além disso, é importante atentar-se a dois pontos: a compatibilidade da entrada do flexível e a curva de vazão. Cada produto tem o mínimo e máximo de metros de coluna d´água para garantir o bom funcionamento e esta informação pode ser consultada no site do fabricante e no próprio manual do produto. Na foto, monocomando Syra com uma única alavanca, onde é possível controlar a saída de água fria ou quente, aliando funcionalidade à peça, já que com um só movimento se regula a vazão e a temperatura da água. Já a bica extraível proporciona maior usabilidade, pois permite mobilidade no direcionamento da água.

Manutenções
Outra dúvida que costuma pairar na cabeça de moradores que estão no processo de escolher metais novos é se os monocomandos necessitam de cuidados especiais. A resposta é não. Além da limpeza comum no metal, que deve ser feita apenas com sabão neutro, panos e esponja macia para evitar riscos, recomenda-se também a limpeza do arejador periodicamente para manter o fluxo de água ideal, especialmente em áreas onde a qualidade da água pode ser afetada por impurezas. Durante o processo de limpeza, deve-se evitar produtos abrasivos e esponjas rígidas que podem danificar o metal. Na foto, o monocomando bica alta Ona, que conta com tecnologia Cold Start, limitador de fluxo e cartucho cerâmico.